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BASQUETE - Not�cia

Verejão: "chegou a nossa hora"

27/08/2014 18:46 h

         

A primeira competição oficial pela Seleção Brasileira foi no Campeonato Sul-americano do Chile, em 2001. Nessas 14 temporadas o ala-pivô Anderson Varejão esteve presente nas principais competições disputadas pelo Brasil como os Jogos Olímpicos, Campeonato Mundial, Jogos Pan-americanos e Campeonato Sul-Americano. Anderson só não vestiu a camisa verde-amarela por causa de lesão.

"É muito bom você chegar aos 31 anos – completo 32 no dia 28 de setembro –, olhar para trás e ver que já esteve 13 anos defendendo a Seleção Brasileira. Para mim é um motivo de orgulho porque um dia terei o prazer de mostrar isso aos meus filhos no futuro", confessa Varejão. "Tudo foi compensador. Os momentos de alegrias e todas as conquistas tiveram seus valores. Mas para mim ser convocado tem um valor maior ainda", afirma Anderson, que também brilhou na Europa com o Barcelona nas conquistas da Euroliga e da Copa do Rei, em 2003, e foi vice-campeão da NBA pelo Cleveland Cavaliers, em 2007.

Carismático, sempre atencioso com os torcedores que o procuram para um autógrafo ou uma foto, Anderson curte um momento especial na vida. E na Copa do Mundo da Espanha que começa no próximo sábado (dia 30), o capixaba de Colatina confessa que existe uma grande expectativa de que chegou o grande momento da geração que ele faz parte juntamente com Tiago Splitter, Guilherme Giovannoni, Leandrinho Barbosa, Alex Garcia e Nenê Hilário.

"Um fator muito importante que fico pensando sempre é que pela segunda vez vamos ter nossa equipe completa em uma grande competição. Quando estivemos todos juntos conseguimos bons resultados, como o quinto lugar nas Olimpíadas de Londres, em 2012”, lembra. “Por isso, aqui na Espanha, existe uma grande possibilidade de medalha. E quando olho para nosso time vejo que existe uma grande vontade de alcançarmos. É a nossa oportunidade de conquistar algo mais importante", afirma.

Com relação aos primeiros adversários na Copa do Mundo (França, Irã, Espanha, Sérvia e Egito), Varejão acredita que é o grupo mais forte da competição, inclusive por conta do cruzamento no mata-mata com as equipes da Chave “B” (Argentina, Porto Rico, Grécia ou Croácia). "Com certeza, o campeonato vai ser muito equilibrado. Mas precisamos impor nosso jogo desde o início e fazermos tudo que treinamos para que as coisas saiam bem", explica.

Por causa do estilo guerreiro de como encara seus adversários, um jornalista de Cleveland apelidou Varejão de "wild theng" (um tipo de selvagem). E o torcedor dos Cavs foi o que mais gostou. "Tenho um carinho especial pelo torcedor do Cleveland. Ele me ajudou muito na minha adaptação na NBA, lançaram o dia da peruca por causa do meu cabelo. Tudo isso é válido e até fica difícil sair de casa e ir a um restaurante. Ele me pede autógrafo e foto toda hora. Eu gosto disso porque é um reconhecimento do seu trabalho na equipe", comenta.

Casado no ano passado com a advogada Marcelle Bueri, Anderson não vê a hora de ser pai, mas sabe que ainda precisa esperar um pouco. Ele garante que em casa é igual na seleção. "Sou o mesmo brincalhão. Gosto de ficar em casa, curtindo a família, fazendo churrasco e recebendo os amigos. Não muda nada", finaliza.

Equipe Databasket
databasket@databasket.com

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