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BASQUETE - Editorial

A CESTA QUE CAI SÓ NO SÁBADO

30/01/2016 23:02 h

         

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

Sim, chegamos à conclusão que o nosso Databasket, que nos acompanha desde o início do século e que sempre esteve na vanguarda no que tange ao conteúdo dentro de um ambiente tão seletivo quanto o nosso, havia perdido espaço para as novas tecnologias e mídias.

Hoje em dia é muito fácil, barato e rápido expormos uma idéia para o mundo e conceitos mais elaborados perdem espaço para frases rápidas, aliadas a imagens instantâneas recheadas de discursos vazios, muitas vezes cacofônicos e repetitivos, com um poder de “viralização” impressionante.

Em vista dessa nova realidade, no final do ano de 2015 resolvemos parar, não por não termos mais nada a dizer (muito pelo contrário), mas por não vermos a penetração de nosso pequeno reino na vida dos basqueteiros. Nossos fiéis leitores, entretanto, não desistiram. A audiência continuou quase a mesma (todo mundo vendo aquela página que não se atualizava por quase um mês) como que esperassem por um sinal de vida do site. Na vida real aconteceu a mesma coisa: muita gente nos questionando o motivo desse “the end” e nos pedindo o retorno.

Reconhecemos o nosso engano. Voltamos!

GENI E O ZEPELIM
Voltamos para nos tornarmos mais fortes em nossas opiniões, pois acreditamos que só idéias diferentes nos levarão a caminhos melhores.

Acreditamos que o basquete brasileiro é muito melhor do que se apresenta no momento e que nosso papel é apontar novas direções em busca de um crescimento do nosso esporte como um todo.

Aos nossos críticos mais contumazes dizemos que fazemos de suas cruéis palavras a nossa força para prosseguir nesse caminho e que, sem abaixar o nível, as responderemos porque vemos os nossos objetivos muito além do que estas críticas possam alcançar.

Agradecemos, de antemão, a todos os que se opuserem às nossas idéias, pois estes serão nossos verdadeiros amigos e a nossa força.

STEPHEN CURRY
Junte uma cultura esportiva de primeiro nível, com um tutor que sempre foi um exemplo de conduta, mais uma família que apoia incondicionalmente o sonho de seus filhos, levando-os a se dedicarem com afinco acima do exagero e teremos SC.

O mundo do basquete tenta, sem sucesso, descobrir o que aconteceu com SC da temporada retrasada para cá, observando seus números resumidos em excepcionais 45,5% de 3pts, 91,4% de LL e 51,2% de 2pts (Larry Bird, Magic, etc) nessa temporada e não conseguem aliar tudo isso a esse tipo físico que vai em sentido contrário ao que o mundo basqueteiro pensa como modelo de atleta excepcional.

Tecnicamente afirmo que ninguém no jogo para (verbo parar) como SC. Vocês podem ver gente acelerando como um foguete, mudando de direção como um bem-te-vi, pulando como uma pulga, mas não verão ninguém parando como SC.

Esse ato lhe confere uma vantagem impressionante e é só fixarem seus olhares nos seu (dele) adversário direto para (preposição) entender o que eu lhes explico.

LARA CROFT
Um sufoco é o que podemos chamar a situação pela que passa o nosso basquete feminino.

A querela, que já era ruim, foi escalando até um ponto em que o retorno ao normal vai levar tempo e requerer muita boa vontade e humildade dos envolvidos.

O basquete feminino é um mundo muito diverso do que estamos acostumados a viver. Eu já tive uma experiência lá e sinceramente não entendi muita coisa. Não de basquete, é claro. Mas das relações emocionais e de trabalho desse ambiente totalmente diverso do que conhecemos no masculino.

O que acontece hoje é um momento onde todos os lados têm muita razão, mas (se me permitem) se equivocam quanto ao momento de reivindicar seus direitos. Acho as reivindicações de todos os lados (Dirigentes, jogadoras, técnicos e CBB) muito justas, mas o momento atual é que não dá sentido a nenhum dos envolvidos. Se nós temos a chance de uma medalha olímpica, que será disputada aqui, por quê estamos brigando tanto a tão pouco tempo de conquistá-la?

Não é o momento. Concordo com todos, mas definitivamente escolheram o pior momento para essa disputa.

Assim fica difícil.

FACA QUENTE NA MANTEIGA
Muito me honra comentar os jogos do NBB na REDETV! Encontrei ali um espaço para poder expressar tudo o que acredito sobre o jogo.

Um dos objetivos dos meus comentários é pegar carona nesse campeonato que ao longo dos anos tem demonstrado um enorme progresso, para explicar aos que ainda não detêm um grande conhecimento do jogo, o que está acontecendo de uma forma muito mais simples para que os que nos assistem e ainda não nos conhecem, se apaixonem por nosso esporte e nos apoiem.

Algumas críticas são necessárias para que todos tirem proveito disso e reflitam sobre o nosso basquete. Tenho regularmente pegado no pé de árbitros, jogadores e técnicos, mas não faço isso com outra intenção senão aquelas expostas acima.

Todos os que participam desse NBB têm uma história comum de grande sacrifício e dedicação ao jogo, a qual eu respeito muito.

Quando escutarem alguma coisa diferente, por favor, reflitam antes de ficarem com raiva.

A crítica é sempre boa e melhora o indivíduo. O indivíduo melhora o jogo. É o que todos queremos!

Marcel de Souza
marcel@databasket.com
Administração

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